quarta-feira, 21 de março de 2012

MUITO AMOR

"Eu ando tão amorosa
Com vontade de amar
Não sou uma flor espinhosa
É tanto amor pra imaginar
Poucas pessoas querem amar
Nesse mundo da solidão
Guardamos amor no peito
Com medo da rejeição
É tanto amor em mim
Essa pressa do coração
Ah, esse amor sem fim..."

SEM NOÇÃO

Garoto sem noção
Que às vezes eu quero
Outras vezes não,
Apesar de tudo...
Eu não te espero
Tua cabeça é furacão
Baby seja mais sincero
Deixa de ser bobo
Posso ser sua amiga
Ou seu estorvo
Deixe de ser menino,
Seja mais homem,
Se quiser eu te ensino!

segunda-feira, 5 de março de 2012

PAIXÃO!

E quando me faltar o ar
e eu quiser te amar
sem pressa e com desespero??
E quando o fogo cessar
quem vai acender as chamas
da nossa velha paixão?
Ponha o vinho na mesa
Hoje eu quero a imensidão
Dos teus olhos nos meus!

TANTAS HORAS!

‎'Eu tenho um estranho caso com as horas
Que giram pelo relógio
Levando a monotonia embora
O tempo parece meu sócio
Quando dou por mim são tantas horas...
Perdidas e esquecidas na velha memória.­ ­'

POESIA

A essência da poesia está dentro de mim, no dia que amanheceu, no horizonte sem fim, na noite que escureceu, na lua prateada que se escondeu... nas flores do jardim, quero, quero poesias sempre na minha vida!!

TALVEZ...

Eu nunca disse não...
E você nunca disse um sim,
Quantas vezes eu jurei amar em vão
Quantas horas olhei nos olhos teus!
A regra era apenas segure em minha mão...
Anjo na alma, pérfido na carne...
Éramos fogo, gasolina e paixão!

COTIDIANO

Fico observando o contidiano e às vezes parece tão previsível quanto aquela liçãozinha da aula de ciências: "O homem nasce, cresce, se reproduz e morre"! O ser humano do século XXI é quase um rôbo programado para estar alienado à internet, vícios (mal do século), má alimentação (acumulo de toxinas), violência, guerras, etc, etc, etc...... No fundo todos querem amor, mas a sociedade vive nessa dicotomia, amor e ódio, sentimentos que movem o mundo, o onde um dos dois sempre prevalecem, então por que não amar seu semelhante hoje como se fosse o último dia, como assim Deus quer?? chego à conclusão que é amor que falta em cada olhar de tantos indivíduos por aí!

MOTIVO?

Ninguém precisa entender
O motivo da minha felicidade
Alegrias, difícil esquecer!
Sou por acaso do instante
Perdida na minha complexidade
Mergulho nas ondas da harmonia
Então ninguém precisa entender
Sou eu e não você
O motivo da minha felicidade!!

APENAS UM GOLE...

Me dê um gole de palavras
E me deixe sozinha
A lamentar minha sina
Derramando meu rio da solidão.. 

ESCRAVIDÃO DO TEU SER!

E lá vou subir naquela torre
Escravizar teus pensamentos
Pisar nos teus lamentos
Massacrar teus ideais
Estragar os teus momentos
Venho perturbar teus sonhos
Marginalizar tua noite
E tirar o teu sono
Marcar tua pele com açoites
Sem piedade te abandono
Te deixando no vazio
Desse mundo sem brio...

PINGO, RESPINGO!

Um pingo
Dois pingos
De chuva
São respingos
Do céu
Pingo respinga
Gosto de mel
Pinga na vida
Flores com pincel
Respinga poesia
Feito carrossel!

TE AMO QUANDO?

Me disseram que a vida não era fácil
e quem disse que era díficil?
Me falaram que amor era complicado
e quem foi que disse que era simples?
Pensava que flores só desabrochavam na primavera
Vejo flores todos os dias do ano,
Me contaram que a paixão nos cega
e quem pos essa venda nos meus olhos?
Me falaram que quando alguém se vai
o pior é a despedida
então quando vão inventar o para sempre?
Ainda espero a invenção do
Te amo sem medidas
infinitamente te amo!

LEMBRANÇAS

Lembranças de uma vida inventada
Com suas modinhas
Sociedades e suas palavras envenenadas
E pessoas sozinhas
Sozinhas, entre a multidão.
Tantos heróis por esse mundo passaram,
Vejo a vida passar sem emoção
Todos em busca de um ideal
O dia começa, meio dia sem fim,
Dia termina com aquele pôr de sol
Só pra mim!
E lá vou eu nesse cotidiano
Sem fim...

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

LUA

Lua minguante
Sozinha, tristonha
No céu brilhante,
Um universo, 
Uma lua
Rima com verso
Mas está cheia
Do avesso
Me incendeia 
Lua dos poetas
Distante e fria
Da minha janela...





QUANDO FALA O SENTIMENTO

Ninguém sabe quando vai amar, que hora, lugar ou momento exato, o amor nasce do acaso de um olhar, sentimento que surge com a convivência, sem manual específico, há quem diga que seguir as regras do coração é a melhor escolha a ser feita, mas sem quebrar o encanto, veja bem quem escolheu para amar, afinal, como dizia Cartola: "O mundo é um moinho", sem pessimismo, as pessoas já não estão românticas como no século passado, não sei se é influência das tecnologias ou puro modismo, já não vejo pequenos gestos românticos, tais como levar flores, abrir a porta do carro, uma carta ou um simples "eu te amo" verdadeiramente! O "te amo" do século XXI é uma frase que o vento pode levar em vão, sem rumo, sem prumo... Amor de verdade, é para os corajosos, por isso ame sempre, mas pra valer veja bem quem vai amar!

SIMPLICIDADE...

Eu não tenho a sabedoria dos grandes mestres,
Nem a força de Hércules,
Nem tão pouco a inteligência de Albert Einstein,
Não sei pintar como Van Gogh,
Falta-me a beleza das rosas...
Mas tenho um brilho no olhar
Que parecem estrelas cintilantes
E um coração só pra te amar! 

Resumo do conto AMOR - Clarice Lispector

Relata a história de Ana, uma simples dona de casa entregue a uma vida de rotina, como por exemplo, cuidar dos filhos, da casa e do marido, com uma visão crítica a cerca do papel da mulher na sociedade.
A personagem Ana se preparava para um jantar que serviria à noite para os irmãos. Após fazer as compras voltava para casa, de bonde, quando um simples fato, “um cego mascando chiclete”, interrompe a sua rotina, a desperta para reações íntimas e por meio da imaginação, a sua rotina se rompe.
Ao refletir suas inquietações, sua dor, se deu conta da crueza do mundo, pensou na fome e sentiu asco, a piedade pelo cego era tão violenta como uma ânsia, assim o mundo lhe parecia sujo e perecível.
Suas angustias poderiam ser ânsia pela liberdade. A situação de desconforto era cada vez mais intensa, todos os questionamentos emergiam em sua mente, como assumir ou não a sua vontade de viver numa outra realidade, de sair deste mundo de convenções ou ignorar e deixar as coisas seguirem na mesma linha, continuar vivendo a mesma vida.
A personagem acaba se prendendo ao mundo ao qual já estava acostumada, por considerá-lo mais seguro, porém a sua consciência não continua a mesma, agora Ana consegue assumir sua própria identidade. Assim, possivelmente teria se identificado com o cego, pois ele representava o seu próprio reflexo, uma pessoa igualmente limitada.
Enfim, ao se dar conta da pessoa que havia se tornado surge uma nova identidade, a de uma mulher que fez sua escolha e que decidiu continuar a viver de acordo com suas decisões, que agora possuía voz perante a família e sociedade.

Jessica Luz